Equipe econômica prepara simulador e estuda cenários para embasar o PL do Imposto Seletivo que deve sair até o fim do ano Equipe econômica prepara simulador e estuda cenários para embasar o PL do Imposto Seletivo que deve sair até o fim do ano
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Equipe econômica prepara simulador e estuda cenários para embasar o PL do Imposto Seletivo que deve sair até o fim do ano

O governo avança na modelagem do Imposto Seletivo, criando um simulador para definir alíquotas e impacto arrecadatório do novo tributo sobre produtos e serviços prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente — como bebidas, cigarros, veículos e apostas. O PL deve ser enviado até o fim do ano. Empresas desses setores devem antecipar simulações de custo e preço, revisar margens e contratos e adaptar sistemas fiscais e de precificação. A preparação antecipada será decisiva para mitigar riscos e manter competitividade quando o tributo entrar em vigor.
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outubro 22, 2025

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CONTEÚDO

    Projeto do tributo que incide sobre bens e serviços com impacto à saúde ou meio ambiente entra em fase de modelagem técnica

    A equipe econômica do governo está finalizando o desenvolvimento de um simulador e elaborando diferentes cenários para fundamentar o Projeto de Lei que instituirá o Imposto Seletivo. O tributo, previsto na reforma tributária, tem por objetivo incidir sobre bens e serviços considerados prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente, e o PL correspondente deve ser enviado ainda este ano.

    Objetivo e escopo

    O simulador será ferramenta para estimar o efeito de alíquotas, base de incidência e arrecadação do Imposto Seletivo. Os bens que estão sob análise incluem produtos fumígenos, bebidas alcoólicas, bebidas açucaradas, veículos, bens minerais e serviços de jogos de prognósticos. O PL prevê que a alíquota sobre bens minerais não ultrapasse 0,25% conforme norma já existente.
    Após a fase técnica, segue-se a etapa de consulta a ministérios e entidades setoriais, visando consolidar o texto final.

    Relevância para o planejamento tributário

    Para empresas que atuam nos segmentos visados — bebidas, tabaco, automóveis, mineração ou apostas — a modelagem do imposto exige atenção antecipada:

    • Realizar simulações de custo tributário considerando diferentes alíquotas e impacto no mix de produtos ou serviços;
    • Avaliar se os valores repassados ao consumidor ou margens setoriais suportarão o aumento do tributo;
    • Monitorar o cronograma legislativo para definir a vigência da nova alíquota e incorporar no orçamento corporativo.

    Desafios e pontos de atenção

    • A base de cálculo ainda está em definição e pode variar conforme o bem ou serviço; isso exige que as empresas estruturam cenários alternativos e considerem provisões de risco;
    • A definição das alíquotas setoriais requer equilíbrio entre arrecadação, saúde pública e competitividade — há risco de ações regulatórias ou lobby setorial que modifiquem o texto proposto;
    • O cronograma exige envio do PL até o fim do ano, o que reduz o tempo de adaptação para empresas e sistema de compliance tributário.

    Recomendações práticas

    • Empresas dos setores afetados devem incluir em seu planejamento tributário a hipótese de introdução do Imposto Seletivo, realizando simulações de impacto no caixa, preço ao consumidor e margens;
    • Constituir equipe multidisciplinar envolvendo fiscal, jurídico, planejamento de produto e financeiro para mapear produtos-alvo, tributos adicionais e estratégias de mitigação;
    • Atualizar sistemas de TI, ERP e de precificação para permitir a modelagem do novo imposto, bem como revisar contratos, mix de produto e cadeia de fornecedores conforme novas exigências.

    A fase de modelagem do Imposto Seletivo indica que a reforma tributária avança para o seu estágio técnico-operacional. Para empresas dos setores envolvidos, o momento exige antecipação estratégica: quem preparar-se com tempo terá vantagem competitiva e menor risco de surpresas fiscais no momento da entrada em vigor.

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