Membros do pré-comitê gestor do IBS apresentam estágio atual das ações dos GTs e sub-GTs Membros do pré-comitê gestor do IBS apresentam estágio atual das ações dos GTs e sub-GTs
Membros do pré-comitê gestor do IBS apresentam estágio atual das ações dos GTs e sub-GTs Membros do pré-comitê gestor do IBS apresentam estágio atual das ações dos GTs e sub-GTs

Membros do pré-comitê gestor do IBS apresentam estágio atual das ações dos GTs e sub-GTs

Integrantes do pré-comitê gestor do IBS divulgaram o avanço dos grupos técnicos (GTs) e subgrupos (sub-GTs) que estruturam o novo imposto sobre bens e serviços. O relatório detalha cronograma, entregas e prioridades até 2026, incluindo pilotos de leiautes, cadastro nacional e integração de sistemas. Empresas devem alinhar seus cronogramas internos, revisar ERPs e participar de testes, pois a fase de homologação técnica já começou. A consolidação das regras de crédito e débito será foco dos próximos meses e exige governança tributária ativa e preparação tecnológica imediata.
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Jornada da Reforma Tributária
outubro 23, 2025

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CONTEÚDO

    Painel técnico revela cronograma, entregas previstas e prioridades para implementação do Imposto sobre Bens e Serviços

    Integrantes do pré-comitê gestor responsável pelo imposto sobre bens e serviços (IBS) divulgaram um relatório de progresso sobre as tarefas atribuídas aos grupos de trabalho (GTs) e sub-grupos técnicos (sub-GTs). O documento traz clarificação sobre o estágio atual de cada franja de atuação, os focos prioritários e os próximos marcos esperados.

    Situação atual e foco dos grupos

    • Os GTs dedicados a cadastro nacional, integração de sistemas e obrigações acessórias informaram que definiram os modelos conceituais e iniciaram piloto de homologação de campos e leiautes.
    • O sub-GT que trata de créditos e débitos ajustou a proposta preliminar de aproveitamento, incluindo critérios de elegibilidade e procedimentos operacionais; segue em fase de consulta para validação de empresas-piloto.
    • Outro sub-GT, com foco em transição de ICMS/ISS para o IBS, concluiu o mapeamento de operações interestaduais e intermunicipais e definiu cenário-teste para 2026, com foco em estados-piloto.
    • O cronograma geral prevê que, até o segundo semestre de 2026, os sistemas de ERP e os emissores fiscais já estejam aptos para operar com os novos leiautes e comunicações de teste, e que a fase de produção plena do IBS seja iniciada no ano seguinte.

    Consequências para empresas

    • A divulgação do plano de trabalho dos GTs e sub-GTs permite às empresas ajustar seus cronogramas internos de adequação tecnológica e fiscal em alinhamento com os marcos oficiais.
    • Empresas com volume elevado de operações interestaduais ou multiservice devem antecipar a participação em pilotos, para testar integração, emissão paralela e validação de campos específicos.
    • A indicação de modelos conceituais e pilotos pressupõe que a fase de transição trará exigências de sistemas, gravações de log, auditoria e relatórios — o que exige o envolvimento coordenado das áreas fiscais, contábil e de TI.

    Pontos de atenção

    • Embora o relatório apresente cronograma e entregas esperadas, ele ainda refere-se a estágio de piloto ou consulta, e não às regras definitivas — as empresas devem manter flexibilidade diante de possíveis alterações.
    • A harmonização entre entes federados (União, estados e municípios) ainda requer definição final de responsabilidades, fluxos de receita e obrigações entre diferentes jurisdições.
    • A gestão dos créditos e débitos, tema complexo e estratégico, será um dos focos dos próximos meses — a empresa que estiver atrasada poderá enfrentar risco de menor apropriação ou condições mais rígidas.
    • O ritmo acelerado de entregas exige que empresas com operações complexas revisem seus investimentos em tecnologia e treinamento com antecedência para evitar gargalos.

    Recomendações práticas

    • Mapear, com antecedência, os sistemas, emissões e processos que precisarão de adaptação: leiautes de nota, controle de crédito/débito, integração entre ERP e ambiente de teste.
    • Definir internamente “piloto de adequação”: escolha de operações representativas, testes de integração nos ambientes disponibilizados pelos GTs e simulação de cenários de erro e contingência.
    • Estabelecer cronograma interno alinhado ao relatório dos GTs, com checkpoints para sistemas, treinamento, emissão, validação e homologação.
    • Articular com fornecedores de sistemas e consultores tributários para garantir que estejam aptos a implementar as versões de teste já previstas pelo pré-comitê.
    • Manter governança tributária ativa: acompanhamento dos resultados dos GTs, participação em consultas, registro de lições aprendidas e documentação de preparação.

    A apresentação pública do relatório de progresso dos GTs e sub-GTs no âmbito do IBS representa um passo relevante na operacionalização da reforma tributária do consumo. Para as empresas, esse avanço marca o início da “fase de infraestrutura” — não apenas de discussão normativa. Adaptar sistemas, treinar equipes e testar processos deixa de ser opção e passa a ser requisito para estar pronto quando o novo regime entrar em vigor.

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